Douro: um rio e um vinho únicos
Sobre a obra do rio Douro o feito do homem que transformou as montanhas de xisto em terra e muros, num esforço colectivo de muitas culturas: uma epopeia.
Por isto, e muito mais, o Douro é uma região ideal para actividades de lazer, de pura apreciação dos mais refinados prazeres mundanos. Passeios e cruzeiros no Douro são hoje em dia actividades elegidas por cada vez mais turistas que se dirigem para o Norte de Portugal vindos das mais longínquas paragens.
Protegida dos ventos húmidos do Atlântico pelas montanhas do Marão e Montemuro, a região produtora do Douro, pela primeira vez delimitada e regulamentada em 1756, a primeira regulamentação vitícola do mundo, situa-se no nordeste de Portugal entre Barqueiros e Mazouco, na fronteira espanhola. A zona de origem de vinhos de excepcional qualidade.
O Vinho e a Vindima
A região do Douro estende-se hoje por 250 000 ha, mas a vinha apenas ocupa 40 000 ha nas bacias profundas e encaixadas do Douro e seus afluentes; Corgo, Torto, Pinhão, Tua, Côa, entre outros. O Douro está dividido em três sub-regiões, o Baixo-Corgo a Oeste, no centro o Cima-Corgo e a leste o Alto Douro, cada qual, com variadas expressões mesoclimáticas, mas sempre com Invernos frios e Verões quentes e secos.
A conjugação destes factores aliada à nobreza das castas utilizadas, é determinante na qualidade e genuinidade dos vinhos do Douro, que não são mais do que a expressão do harmonioso casamento entre a terra, o clima, o amor e a arte do homem.
Mas o Douro não é só vinha, vinho, amêndoa e azeite, são as gentes, são os viticultores que fizeram a história e as histórias. São as quintas, locais de recepção acolhedores e bucólicos, ainda preservados de tudo.