Torno (popularmente conhecido por Aparecida) é uma vila e freguesia do concelho de Lousada com 3,35 km² de área e 2 542 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 758,8 hab/km². Situa-se aproximadamente a 5 km da sede de concelho.
Situada na parte oriental do concelho, a freguesia de Torno é limitada a sul pela freguesia de Vilar do Torno e Alentém, a oeste por Cernadelo, a sudeste pelo concelho de Amarante e a norte pelo concelho de Felgueiras.
Foi elevada a vila em 12 de Junho de 2009.
Conhecida por uma terra onde a arte de bem receber se torna serventia, a Vila de Torno é também um local onde a gastronomia ganha contornos de enorme relevância dada a sua já secular tradição. Terra de vinhos verdes de excelência, a Aparecida é conhecida pelo seu cabrito e coelho assado, mas também pelos seus doces regionais: no caso o Pão-de-Ló e os Beijinhos de Amor.
Em Torno, pode-se ver o Santuário da Senhora Aparecida, onde se realiza anualmente uma festa, vulgo Grandiosa Romaria, com três dias, entre 13 e 15 de Agosto. O “Andor Grande” da procissão, geralmente organizada no 2º dia de festa (14/08), é o maior de Portugal, sendo transportado por cerca de 80 homens. Tem 21,50 metros de altura e pesa 1300 quilos. Em 2007, a paróquia desta freguesia candidatou-se ao famoso livro de recordes Guiness, para registá-lo oficialmente como o maior andor do mundo.
“Nos últimos anos do século XVIII, pedia esmola por esta terra um pobre ermitão, contando-se ser estrangeiro.”
Todos o amavam porque era muito bondoso, estimava os animais e respeitava as crianças.
Morava num subterrâneo, numa antiga mina seca, que existia no monte da Conceição, lugar onde hoje se encontra a Ermida de Nossa Senhora Aparecida. Trazia consigo, num oratório, uma imagem da Virgem Maria, que apresentava quando pedia esmola. Por vezes alargava os seus passeios e, assim, se passavam meses sem ser visto nestes sítios.
Mas, um dia, desapareceu de vez. O que lhe teria acontecido? Ninguém sabia responder. E, assim passou ao esquecimento. Passaram-se muitos anos, até que um fenómeno veio chamar a atenção do povo para o antigo abrigo do ermitão. Eram estrelas cadentes que, em noites seguidas, ali pareciam ir beijar o chão. E também faíscas eléctricas que, em dias de tempestade, ali caíam sem perigo. O povo e o vigário, admirados com o que se passava, resolveram ir escavar e encontraram sinais de uma mina aluída, onde apareceu a pequena imagem da Vírgem, que passou a tomar o nome de Senhora Aparecida.
Perto de tal imagem, encontrava-se uma panela, alguns restos e carvão. Era ali que o pobre mendigo descansava e foi ali, também, a sua sepultura. Foi, por certo, um novo aluimento que soterrou, mas deixando inteira a pequenina imagem que o acompanhou em vida.
Quando isto se descobriu, os sinos repicaram e lágrimas de alegria cobriram o rosto de todos quantos assistiram a este acontecimento.
A notícia correu todo o norte de Portugal. A partir daí, começou a peregrinação a este santo lugar. Assim começou a festejar-se a Romaria de Senhora Aparecida, nos dias 13, 14 e 15 de Agosto de cada ano. “
m Torno, pode-se ver o Santuário da Senhora Aparecida, onde se realiza anualmente uma festa, vulgo Grandiosa Romaria, com três dias, entre 13 e 15 de Agosto. O “Andor Grande” da procissão, geralmente organizada no 2º dia de festa (14/08), é o maior de Portugal, sendo transportado por cerca de 80 homens. Tem 21,50 metros de altura e pesa 1300 quilos. Em 2007, a paróquia desta freguesia candidatou-se ao famoso livro de recordes Guiness, para registá-lo oficialmente como o maior andor do mundo.